Pretendemos ainda, reflectir acerca dos programas mencionados, incidindo igualmente na problemática existente nos critérios de uma programação de qualidade.
Referindo-nos ao programa “Rua Sésamo”, acreditamos que se tratava de um programa educacional que proporcionava aprendizagens aos mais novos, de um forma divertida e construtiva. Podemos tomar como exemplo a canção do alfabeto em que duas personagens cantavam alegremente as letras do alfabeto. Não esquecendo, as inevitáveis referências aos números, cores e até o apelo à tolerância étnica, tema por vezes complicado de abordar. Este é o tipo de programa que permite à criança atribuir um significado àquilo que vê, e por isso, acreditamos ser possível a aprendizagem através da televisão. Ao ver televisão, a criança poderá retirar informações, modelos de comportamento, atitudes e valores que interpreta e constrói à sua maneira, não esquecendo porém, a importância da presença de um adulto que crie “andaimes” de reflexão na criança.
No que diz respeito ao programa “A Ilha das Cores”, trata-se de um programa televisivo divertido, exigente do ponto de vista dos conteúdos abordados, arrojado, musical e sobretudo educativo para crianças em idade pré-escolar. Igualmente ao programa “Rua Sésamo”, “A ilha das cores” ensina as letras do alfabeto, cores, entre outros assuntos inerentes ao tema proposto para cada episódio. Este programa, na nossa opinião, tem-se revelado em algo aprazível, onde as crianças se sentem felizes ao visualiza-lo. Este tipo de opinião é baseada na experiência de assistirmos em conjunto com algumas crianças a episódios do programa referido, onde foi possível verificar que as crianças se sentem bem ao descobrir as letras, músicas, imagens e outras coisas que facilitam a aprendizagem das mesmas. Este programa também tem vindo a sensibilizar os mais novos relativamente a questões do seu quotidiano, como a necessidade em comer de forma saudável, ou ainda sobre questões relacionadas com a reciclagem.
Na nossa opinião, ambos programas apresentam uma linguagem simples, com um vocabulário adequado à faixa etária que se dirige. Através destes programas televisivos a criança poderá realizar aprendizagens benéficas e muitas vezes impossíveis de adquirir de outro modo.
Acreditamos que a televisão constitui, para a criança, um ponto de referência importante e assume no seu quotidiano e no seu desenvolvimento um papel preponderante. Todavia, é com tristeza que constatamos, que os telespectadores infantis assumem novos papéis, começam a ser vistos como consumidores, em vez de um público. Assim, responde-se mais aos interesses dos anunciantes do que às necessidades e interesses do público infantil, podemos assim afirmar, que não são os interesses das crianças que mobilizam as ofertas televisivas, os programas é que, de certo modo, criam e geram determinados interesses nas crianças, de modo a sustentar um determinado tipo de programação.
Acreditamos que a televisão constitui, para a criança, um ponto de referência importante e assume no seu quotidiano e no seu desenvolvimento um papel preponderante. Todavia, é com tristeza que constatamos, que os telespectadores infantis assumem novos papéis, começam a ser vistos como consumidores, em vez de um público. Assim, responde-se mais aos interesses dos anunciantes do que às necessidades e interesses do público infantil, podemos assim afirmar, que não são os interesses das crianças que mobilizam as ofertas televisivas, os programas é que, de certo modo, criam e geram determinados interesses nas crianças, de modo a sustentar um determinado tipo de programação.
Também nós criamos anteriormente uma narrativa que permite desenvolver várias competências da criança. Para ler mais sobre as nossas histórias, clique AQUI.
Fontes das imagens:
- Rua Sésamo - http://corojovemagcima.files.wordpress.com/2009/11/rua-sesamo-ao-vivo-7-8-9-de-novembro.jpg
- Ilha das Cores - http://tv-nacional.com/wp-content/uploads/2009/02/ilha-das-cores.jpg
